terça-feira, 3 de maio de 2016

O Estado é seu inimigo.

O Estado é imoral.

Algo que me irrita bastante nas pessoas é a sua fé no Estado. O Estado tomou o poder da salvação que já pertenceu á religião, ciência e agora se tornou o novo Deus-laico da modernidade.

As pessoas podem até não suportar ouvir sobre politica mas algo que amam é demandar funções, necessidades e pedidos ao Estado.

A triste realidade é que o Estado está distante de realizar e cumprir com o que é demandado pela população.

De alguma forma é necessário fazer com que as pessoas entendam e acreditem que o Estado não produz nada; apenas se apropria do que os indivíduos produzem. O Estado é um parasita, seu nascimento fala muito sobre sua forma de organização, valores e ideologias. Nas linhas abaixo irei explicar melhor.

FRANZ OPPENHEIMER.

O economista e pensador alemão Franz Oppenheimer apontava que o Estado possui um nascimento ligado ao roubo, saque, espoliação de propriedades, terrenos, bens materiais e imateriais de um determinado povo.

Tente imaginar que exista uma tribo X onde na qual ela produz inúmeros recursos, ferramentas e uma tribo Y vizinha caminha em sua direção com o objetivo claro de rouba-la.

Após a batalha, embora haja um vencedor é notável perceber que ambas perderam; perderam soldados, recursos, proteções, instalações, ferramentas e saúde.

É nesse momento que a outra tribo tem uma ideia brilhante e maléfica. Diferente das outras vezes que após o saque, roubo era natural se retirar, agora a tribo vencedora fica.


Se estabelecendo no local, a tribo dominante tentará por meios coercitivos e retóricos defender a legalidade de sua permanência.

Provavelmente irá falar que sua intervenção é para proteger aquela comunidade, sociedade, nação etc, dos ataques de outras organizações mais perigosas porém é preciso que tal grupo "defensor" receba uma quantidade do que é produzido pelo grupo defendido, dessa forma, recebendo um valor está garantido que os contribuintes serão protegidos de ameaças externas, ou até conflitos internos.

Conseguem enxergar a coincidência desse pensamento com nossa realidade? os governos de todas as épocas usaram tais argumentos de que os mesmos eram necessários para garantir á educação, saúde, segurança, liberdade de seus cidadãos.

Dessa maneira, o tamanho do Estado tende a aumentar á medida que as pessoas o permitem ter acesso as atividades, serviços, criações que são desenvolvidas pelos indivíduos.

Seguindo esse movimento, o governo estará presente em tudo que for planejado. Se por algum motivo alguém abre, cria ou projeta algum serviço em que o Estado não terá participação, ele será rapidamente fechado e seu criador e envolvidos serão severamente punidos.


Algumas pessoas podem usar o argumento de que o Estado faz isso para proteger as propriedades; nada mais absurdo.

O Estado não protege propriedade alguma. É a mesma proteção que um fazendeiro tem com seu gado. Ele "protege" os animais pelo motivo de deles tirar a sua sobrevivência. Usando do argumento de protege-los espera calmamente apenas o momento de os abater.

O governo "protege" o seu carro pelo motivo dele cobrar o IPVA, da mesma maneira que ele "protege" sua casa porque visa retirar o IPTU.


Se por algum motivo o cidadão planeja parar de pagar esses tributos ou buscar um serviço alternativo corre um grande risco de ter seus bens confiscados pela receita federal.

Se algum dia o cidadão se recusar a ceder sua propriedade pode ser preso e caso resista a prisão será morto. Como imposto não é roubo? e o Estado não significar escravidão?

A natureza humana é produzir, os políticos não produzem; esperam atentamente que alguém produza, para dessa forma taxa-lo, cobrar impostos e assim se manter. Alguns podem dizer que existem pessoas que não são corruptas, ou que apoiam o livre mercado do Plenário da Câmara porém se esquecem que por mais que elas(políticos)não estejam envolvidas em grandes esquemas ou defendam ideias libertárias as mesmas aceitaram se manter através do dinheiro do roubo, dinheiro ilegal, impostos.

Se realmente defendessem o livre mercado não estariam onde estão. Não lutariam por essas ideias através do Estado.


Os setores que são menos regulados e apresentam mais liberdade são justamente aqueles que possuem melhores resultados, menores preços e maior aceitação pelo público.

De outro lado, os setores mais regulados, que apresentam mais leis, mais normas para que se exerçam suas atividades são justamente aqueles nos quais onde temos péssimos resultados, preços abusivos e maior quantidade de queixas.

Por que a policia é tão ineficiente? uma dica bem simples: Incentivos inadequados. Se a policia trabalhar ruim ela não será punida da mesma maneira que se ela trabalhar bem não será recompensada.

Não podendo recompensar os bons ou punir os maus a ideia é que o serviço apresente uma qualidade péssima.

Á medida que os setores possuem inovação, lutam para conquistar novos adeptos, enfrentam concorrência por um mesmo ideal; existe uma tendencia de que o serviço se transforme e melhore gradualmente.

Tente imaginar os inúmeros sonhos, projetos, pensamentos, idealizações que o Estado matou durante sua existência. Inúmeras criações desde as mais simples para as mais complexas que serviriam para o desenvolvimento e o bem estar da humanidade que foram silenciadas, destruídas, apagadas no exato momento em que para ter acesso ao uso, criação, transformação das mesmas foi necessário inúmeras regulações, assinaturas, processos por parte do governo.

O estatismo é uma filosofia que mata por dentro. Quanto mais o Estado planeja menos os indivíduos podem planejar. Você não é o Estado. Você é dono de si mesmo, de sua humanidade, de seus sonhos.
No exato momento em que o Estado possui o controle e o poder de determinar aquilo que você pode ou não fazer, do que deve ou não realizar, do que pode ou deve deixar para trás; ele está se apropriando de sua humanidade, portanto, de sua vida, sonhos, ambições e isso não o difere de um ladrão, salteador, imoral e corrupto.

O custo de um governo para a humanidade é maior do que se pode imaginar. Dias, meses, anos e séculos de retrocesso o Estado nos obriga a sentir quando legisla suas vontades, ou impede nossas ambições.

-Elizeu Eufrasio.










sexta-feira, 15 de abril de 2016

Revolução Francesa: Robespierre, o tirano incorruptível!

Revolução Francesa registrada pelo pintor Eugene Delacroix.

O medo saudável das revoluções e dos revolucionários.

Um dos assuntos que comove, instiga e leva os professores de história em suas aulas e estudos á loucura é a revolução francesa.

A revolução francesa foi um movimento, revolta, rebelião que tentou mudar o caráter e a aparência da sociedade francesa, porém tal
movimento tinha índole universalista. Desejava expandir-se para outras nações e sociedades.

Entretanto, qual foi o maior erro da revolução francesa? o que fez com que a mesma se tornasse um fracasso?

Inúmeras ideias que serviram de base para esse acontecimento foram e são legitimas na sociedade. O Estado separado da religião, o direito á propriedade privada, direito á liberdade religiosa, tolerância e liberdade de imprensa. 

Porém as tentativas para aplicar essas ideias sempre recorreram ao uso da força, não apenas pelo povo mas também pelos revolucionários. Qual o maior desafio da mudança? é basicamente ter de escolher o que deve ser preservado. 

A cultura humana segundo o pensador Aristóteles é muito importante no sentido de transmitir valores, ideias, comportamentos e hábitos para a geração do futuro. A tradição é uma grande guia da vida humana, pois, constantemente orienta os homens por qual caminho é mais justo seguir e qual os levará para a destruição.

A revolução francesa queria construir uma nova sociedade, uma sociedade que passasse por cima de toda e qualquer memória, identidade, valor que a sociedade de antigo regime conservava. 

Infelizmente, diferente de trabalhos escolares e universitários onde temos uma segunda chance, sempre uma nova tentativa. As experiências sociais não seguem esse regra. O que temos em nossa sociedade é o resultado de tentativas de séculos de experiência.

Tentar reescrever uma sociedade como uma folha em branco( Empirismo) é algo muito perigoso e sem garantia alguma de sucesso. Os revolucionários franceses tentaram retirar inúmeros segmentos de sua cultura e implantar outros totalmente novos, dos quais nem sabiam que eram aplicáveis a natureza humana.

Igrejas foram saqueadas, padres assassinados, nobres abruptamente mortos. E o que foi colocado no lugar desse vazio? entra nesse momento o personagem talvez mais importante desse acontecimento, Maximilien Robespierre.

Robespierre.
Robespierre era um jovem estudante de direito que era muito simpatizante com ideias revolucionárias e extremamente influenciado por suas leituras do pensador Rousseau, que defendia a democracia absoluta e direta em que o Estado fosse um mero corpo representante da vontade do povo, ou como ele mesmo definiu "Vontade geral".

Algo simples era ler os livros de autores como Rousseau e debater suas ideias em clubes, grupos e bares. Outra bem mais complicada é saber como aplicá-las. 

Robespierre antes de se tornar o líder da revolução era um defensor ardente da liberdade de imprensa, defensor da vida e contra a pena de morte porém no desenrolar da revolução apareceu uma outra personalidade nesse revolucionário, algo que costuma desbrochar nas pessoas quando elas recebem poder.

Robespierre, com o tempo não conseguia enxergar que as pessoas tinham pensamentos diversos e diferentes do dele, ele as via como traidores em potencial. E o medo que sentia delas o obrigou a tentar silencia-las através da guilhotina. Inúmeros foram os inocentes que morreram, o Estado revolucionário mandava espiões disfarçados ouvirem o que o povo comentava, se o preço do pão estava caro, se elas não estavam tão entusiasmadas com a revolução. Tristemente, o fim dessas pessoas era a morte.

As mulheres sempre lutaram para ter voz e participação na sociedade, era comum vê-las usar o Barrete frígio, uma espécie de touca, carapuça que os revolucionários usavam.

Barrete Frígio.
A medida que a revolução ia avançando elas perdiam o direito de não somente opinar como também de exercer cargos. Durante o antigo regime era comum ver mulheres na guarda militar francesa. Porém, Robespierre limitou sua ação e elas perderam o direito de servirem o exército caso quisessem. 

Era uma perseguição tão grande e tão feroz com os opositores, que essa época ficou conhecida como "Terror".

Todo dia era comum ouvir e ver as carroças levando pessoas para o cadafalso, onde ali seriam executadas. Na maior parte dos casos as pessoas que eram incriminadas não tinham sequer o direito de serem ouvidas. 

Inúmeros jornais, livros e escritores foram mortos precocemente por ter cometido o crime de descordar de Robespierre e seu grupo. Se uma vírgula estivesse fora do lugar, era razão suficiente para ser morto. 

Robespierre, tenta mudar a cultura de seu povo. Retira o calendário gregoriano e cria um calendário republicano. Onde não se contaria os séculos a partir do nascimento de Cristo mas do dia 22 de setembro; data da proclamação da republica francesa. Os meses foram batizados por nomes de plantas, estações do ano, frutas...

As ruas com nomes de santos católicos foram substituídos pelo nome de revolucionários. Era proibido conversar com as mulheres e usar termos como "Femme Pardon"( Desculpe esposa). Era obrigatório que ao se dirigir com alguém do sexo feminino usasse termos como "Citoyen"(cidadã, cidadão).

Robespierre autoritariamente tentava forçar a cultura, linguagem e o pensamento da sociedade. Mas, ele deve ter se esquecido que essas coisas não são criadas ou decididas de cima para baixo, mas justamente o inverso. É das camadas mais baixas para as mais altas que a sociedade se constrói social e culturalmente. 

Inúmeros colegas e amigos de Robespierre foram mortos nesse processo de mudança. O ditador parecia não se importar com isso, ele via as pessoas como peças em um tabuleiro de xadrez que podem ser movidas para o bem ou para o mal em nome de um bem maior, uma abstração. 

Com uma população descontente e ele totalmente impopular, recorre á mais absurda de suas ideias a criação de um feriado, o festival do culto ao ser supremo. Uma tentativa de banir de uma vez por todas o cristianismo.
Culto ao ser supremo.
Era basicamente  um novo feriado, onde as pessoas teriam de admirar, louvar e respeitar a deusa da razão. Onde na pintura pode ser vista como uma estátua branca e descendo da montanha um ser que dissipa as nuvens negras acima.

Esse ser era ninguém mais que o Robespierre, as pessoas viram isso como o distanciamento dele e da realidade, ele não estava mais consciente das coisas. 

Robespierre termina por matar duas pessoas que jamais deveria ter matado. O primeiro era Danton, um ativista que caiu no gosto do povo e possuía grande ajuda e assistência dos burgueses. E o outro era Jacques Hébert uma pessoa extremamente radical que tinha o forte apoio dos Sans Culottes( Que era um setor estratégico e fundamental da sociedade francesa.),sendo dessa forma a última gota para o povo.

Robespierre foi impedido de discursar na tribuna e rapidamente foi levado ao cadafalso junto com seus seguidores conhecidos como jacobinos. Executados sem chance de defesa, uma singular semelhança já que as vitimas do revolucionário tinham o mesmo triste fim.

A revolução devorava seus filhos, e descambou em algo trágico. Trocou seis por meia dúzia, entregou algo pior que do que retirou. Os sonhadores sempre terão inúmeros argumentos para se defenderem porém a realidade que os cerca mostra sempre o contrário.

A barbaridade vai tomar o lugar da civilidade, os degraus da civilização descem para que subam os da selvageria. Onde a violência é a regra. 

Esses utopistas são pessoas que amam a humanidade mas desprezam o seu próximo. Amam de paixão essa abstração que é a sociedade, porém o amor ao próximo é a real tarefa da vida. 

Até hoje a revolução francesa e as ações de Robespierre seduzem jovens, professores e historiadores algo que é extremamente perigoso. Já que as boas ideias não necessitam da força para funcionarem, enquanto as ruins sempre usarão o caminho da coerção, força, violência e nunca terão bons resultados. Apenas, tristes histórias para contar. 

-Elizeu Eufrasio. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

O pessimismo é o melhor dos conselheiros.

Schopenhauer.

O pessimismo é uma libertação da ilusão.


Não conheço a visão dos leitores, mas particularmente sou um grande admirador de Schopenhauer. Tenho esse pensador e escritor prussiano como uma referência em minha vida no campo artístico, sentimental, amoroso e na minha vida intelectual.

Schopenhauer, é considerado um dos maiores pensadores pessimistas da história da filosofia. Para ele o ser humano só tem uma única chance de ser feliz, é quando ele não nasce. 
Mas, como infelizmente nascemos. Cabe a nós, reduzir todo o sofrimento possível. Esforçamo-nos para conquistar algo que Schopenhauer admirava muito, a ausência da dor.
Para Schopenhauer, existir é essencialmente sofrer. A maior parte da vida é lutando, buscando, correndo e perseguindo a sombra de uma felicidade que jamais teremos. Diferentemente do que pensava o filosofo Kant, para Schopenhauer esse mundo não possui beleza, forma, arquitetura e planejamento próprio. Para ele esse mundo dança nos pés do acaso.

Esse mundo é o palco da tragédia, desordem, baixaria, sofrimento que assola, humilha, machuca os seres humanos. A história é apenas um relato da confusão, desentendimento que é a existência humana, que carrega a guerra e a discórdia por onde passa.

Schopenhauer em seu ateísmo chegou a dizer que se houvesse um Deus, ele não gostaria de ser tal Deus, pois as tristezas desse mundo e o sofrimento que aqui reina partiriam o seu coração.

As coisas na vida tem uma leve força natural para dar errado, é necessário muito esforço para que uma ideia nobre, sensata, verdadeira se fixe na sociedade, enquanto isso; baixaria, loucura, matança, vulgaridade é a marca registrada que as sociedades humanas possuem.

Muitos depositam sua fé, vida, felicidade no amor. Mas, para Schopenhauer o amor não tem ligação alguma com a felicidade. Para ele, o amor é uma necessidade biológica reprodutiva. Existe uma vontade inconsciente dentro de cada individuo. Que o obriga de momentos em momentos a ter de se apaixonar por outra pessoa.

Essa vontade não fala em nome do individuo, mas da espécie. É uma vontade de se perpetuar, continuar, prosseguir para além da vida. E essa vontade não se interessa pelos sentimentos, razões, motivos do individuo. Por isso, muitos dos amores, paixões e atrações resultam no sucesso da espécie( Filhos) porém na destruição da vida dos indivíduos( Pai e mãe).

Para Schopenhauer a natureza tem um gosto por eugenia. De forma simples, ela adora o que é perfeito. E no amor ela tende a fazer isso, como a preocupação da natureza com o amor humano não está ligado a felicidade, isso não a priva de desejar e promover uma prole, cria, filhos perfeitos.

Um homem alto namora uma mulher baixa, um homem gordo namora uma mulher magra.
Um homem de nariz pequeno, namorar uma mulher de nariz largo.

Inconscientemente, as pessoas são atraídas pelo oposto. Por que reside no oposto a ideia de perfeição. Para produzir um filho que não tenha o mesmo queixo grande e feio, nariz torto e engraçado, boca grande e estranha é necessário encontrar um parceiro que não tenha as mesmas características, logo busca-se o oposto. Caso você pergunte a elas se foi por esse motivo que escolheram seus parceiros, eles irão negar de todas as formas, porém, Schopenhauer percebeu que foram enlaçadas, enroladas e enganadas pela armadilha que a natureza nos prepara, conhecida pelo nome de amor.

Schopenhauer com sua metafisica do amor, tirou todas as esperanças dos amantes, trovadores, músicos, poetas e apaixonados. Pois, segundo sua visão o amor não tem relação alguma com a felicidade, mas ele pode ser considerado uma meta na vida. Mas isso seria absurdo para algumas pessoas. Elas chorariam ao saber que a razão pela qual dedicaram suas vidas é um engano.

Por que então, o pessimismo parece ser o melhor conselheiro? a resposta é muito simples. O motivo é que ele sempre irá dizer o que é mais provável.

É sempre mais provável que a pessoa ao qual nos relacionamos nos traia, que sejamos despedidos do emprego, que nossa saúde enfraqueça, que nossas amizades irão embora, que nosso dinheiro irá se esgotar rapidamente, que a juventude vai passar sem ser aproveitada. Que cada dia que se passe será pior que o anterior, esse ciclo irá se repetir até que o pior de tudo finalmente aconteça.

Historicamente o pessimismo sempre foi um bom conselheiro. Quando Hitler assumiu o poder na Alemanha, começou a empreender uma série de mudanças que de forma gradual iam demonstrando seu ódio ligado a judeus e outras minorias. Um bom exemplo foram as leis que proibiam o casamento de judeus com não judeus, alguns locais que não permitiam a entrada e a livre circulação de judeus, a proibição de judeus em faculdades, universidades e cargos públicos. Todos os judeus que de imediato enxergaram que isso era pernicioso, problemático, injusto e que resolveram fugir da Alemanha e começar novamente em outros países se salvaram.

Isso não se seguiu com aqueles que achavam que tais politicas nazistas seriam algo temporário, passageiro e acabaram tendo um triste fim. Holocausto, miséria, perseguição, discriminação, opróbrios...

No momento em que não mais confiamos, necessitamos e depositamos nossa fé nessas ilusões, acontece o que Schopenhauer defendia.
Que saibamos aproveitar o que é verdadeiramente bom e importante na vida. O estudo, a música, arte, pesquisa, criação de pensamentos...

Para Schopenhauer a arte tem uma função especial e obrigatória em nossa vida, a de suavizar o nosso caminho, de reduzir toda essa carga de sofrimento.
Ele tem uma bela frase que resume esse importante papel "A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e que se desenvolve para suavizá-la".

Dessa forma, desconfiemos das esperanças, das ingenuidades que as pessoas nos prometem e que nós prometemos a elas, dos paraísos a serem alcançados. E aproveitar de forma verdadeira aqueles poucos segundos de beleza que existem no tormento, na tempestade e no pesadelo que é a existência.

Existe beleza na tragédia.

- Elizeu Eufrasio.





terça-feira, 12 de abril de 2016

Que falta faz um Voltaire.

Cada sociedade precisa de seu Voltaire.


Meus queridos leitores, o homem que escolhi para falar e homenagear hoje, é para mim um grande herói e professor. Ninguém menos do que o fenômeno da literatura francesa: Voltaire.
Voltaire, foi um desses homens que estava á frente de seu tempo, viveu no século XVIII.
Era defensor de que o Estado se mantivesse separado da religião, já que sua sociedade os mantinha unidos.
Era defensor da liberdade de imprensa, enquanto sua sociedade apoiava a censura e o temor.
Era a favor da propriedade privada ao mesmo tempo em que sua sociedade defendia a intervenção estatal.
Defendia a tolerância religiosa das garras das religiões.
Voltaire, sofreu inúmeras humilhações, opróbrios, perseguições, prisões e ameaças por sua defesa da liberdade, tolerância, individualidade.
Foi um dos autores mais lidos na Europa por inúmeras almas sedentas de liberdade. Como a vida é cíclica, no mesmo local em que Voltaire foi por diversas vezes ameaçado e condenado. É considerado hoje um dos mais importantes filhos que a França já teve, quem estava errado?
De um lado uma monarquia decadente, um clero sem dignidade e moral. De outro, um pensador brilhante e inteligente. Na sociedade existia um clero que fazia o oposto do que pregava e ao mesmo tempo um pensador que não somente cobrava como expunha os exageros que cometiam.
É radical demais defender a liberdade? a independência? a tolerância? será que esse quadro não está se repetindo atualmente?, o Brasil é um país em que os empresários sentem medo de questionar e ir contra o governo, qual o motivo?
O motivo é muito simples, são reféns do Estado. As poucas pessoas que possuem coragem de ir contra e assim o fazem, são vistas pela maioria da população como traidores, rebeldes e enganadores. Talvez, seja este o motivo que fez com que tantas pessoas inteligentes e de potencial tenham-se furtado do debate, da politica, da economia e da sociedade.
Precisamos de alguém como Voltaire, alguém que entenda que aquela frase"A aderência á lei é o que nos torna livres" não faz sentindo algum. É basicamente a mesma coisa que falar que a aderência do escravo ao chicote de seu patrão o torna livre, ou que a aderência da vaca a sua cerca é o que garante a sua liberdade.
O Estado produz leis que são perfeitas para seus livros, constituições, obras porém tristes e depravadas para a sociedade humana. A maior parte das leis da vida não estão presentes em nenhum desses livros, artigos e sim registrados no coração humano, tão verdadeiras e eficazes que nunca foram escritas.
Se alguém perguntasse a Voltaire, se ele ficou satisfeito com a vida errante, preocupante e perigosa que ele viveu, provavelmente a resposta seria um sonoro "Sim". A liberdade não tem preço, ela tem valor.
E esse valor é incalculável; os erros, os exageros, as percas que acontecem em nome da liberdade são apenas a maior prova de que "Mais vale viver uma vida triste em busca da liberdade, do que viver em conforto e na segurança de uma prisão".
Se não houver novos Voltaires no Brasil, a liberdade está condenada por aqueles que acham justo um governo corrupto, uma economia falseada, um país que se orgulha de não ter liberdade.













-Elizeu Eufrasio.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

O capitalismo salvou a humanidade.

Louvem a liberdade.

Alguém já ouviu falar em Adam Smith? ele é basicamente o pai da economia moderna, atuou como professor na universidade de Glasgow( Escócia). A humanidade tem uma divida eterna para com muitos homens e especialmente para com este.
Adam Smith descreveu a natureza humana de forma simples, objetiva e verdadeira. 
"A natureza humana é individualista".
Boa parte dos pensadores foram otimistas, românticos em relação a humanidade, porém a ação que as pessoas desempenhavam em sociedade quase sempre não correspondia ao que foi escrito e pensado. Adam Smith, acreditava que as pessoas agem em beneficio próprio, sempre se perguntam se levarão vantagens ao entrar em um negócio e caminham pelo mundo buscando realizar seu interesse individual. 
Essa visão é muito presente no sentido econômico. Ou seja, um produtor de pão não fabrica seu produto para fazer o bem as pessoas, ele está buscando a satisfação de seus desejos, a realização da sua vontade individual em detrimento da vontade coletiva. 
Quando o produtor trabalha dessa forma, ele indiretamente motiva os outros produtores a também procurarem melhorar(Competição) a qualidade de seus serviços ou produtos, resultando na melhor eficiência e na queda dos preços. É como se uma mão invisível regulasse o mercado por ele próprio, não necessitando da intervenção do Estado na economia. Como os leitores podem ver, as razões que levam um produtor a melhorar a qualidade de seus produtos, também influenciaram toda a sociedade. Acabou ajudando as pessoas de uma forma muito melhor do que se este fosse o seu objetivo. 
Adam Smith escreveu um livro chamado "Teoria dos sentimentos morais", onde ele explica que o egoísmo não é algo errado. Mas, é fácil perceber que vulgarmente tem sido ensinado nas escolas pelo mundo afora, especialmente no Brasil. Assim diz ele, " O ser humano por natureza tem empatia mas, se eu te dissesse que amanhã o senhor perderia um dente ou um dedo, isso lhe traria mais transtorno do que se você soubesse que amanhã haveria um terremoto na China". É natural que tenhamos mais cuidado para com aquilo que está dentro do nosso círculo de preocupação e preservação.
Percebem o quanto essas ideias de Adam Smith são verídicas e se encaixam nas pessoas? basicamente foi isso, essa honestidade para falar da humanidade que também fez com que suas ideias econômicas e o capitalismo funcionasse, melhor até que qualquer outro sistema que já foi inventado.
Algumas pessoas irão falar que o capitalismo mantém privilégios sobre uma parcela da sociedade, enquanto uma grande parte continua alienada, pobre, afastada de todo esse conforto. 
Historicamente falando, a humanidade sempre foi muito pobre. O povo sempre foi a maioria e sempre esteve distante das decisões, tinha como única função o pagamento de impostos. Porém, pela primeira vez na história da humanidade, cria-se um sistema onde o individuo não precisa ser sacrificado pelo grupo, é autônomo e livre para escolher os caminhos que deseja( Mesmo que eles sejam perigosos e ruins), já que ninguém sabe ou deve determinar o que é melhor para eu ou você.
Sendo um sistema que tem como base o individuo, entende-se que ele e apenas ele pode criar riqueza em uma sociedade, cada pessoa carrega o seu capital humano. O capital humano são nossas qualidades individuais: Tocar violão, ser esforçado, dedicado, diligente e estudioso. Ou seja, são basicamente as nossas características que nos constituem e podem nos gerar algum valor. 
Cada pessoa é um universo em si próprio, dessa forma alguns terão talento para natação e outros nem tanto, alguns para o desenho e outros nem em sonhos. Cada pessoa agindo naquilo que é melhor vai aos poucos melhorando sua própria capacidade e sem perceber desenvolvendo o segmento que está alocada.
Dessa maneira o capitalismo desenvolve uma ideia radical, a de que a riqueza e a pobreza não provém de castigos ou recompensas divinas, mas da capacidade de cada ser humano. E a maior parte das pessoas pobres apenas terão chances ou oportunidades na medida em que o sistema em que estão presentes seja cada vez mais livre e independente. 
Um exemplo básico de como o comércio destrói privilégios aconteceu no século XVIII. Algo que era comum na vestimenta dos homens aristocratas( Nobres) da época era o uso dos culotes ou "culottes" na expressão francesa. Uma espécie de calça-calção, apertado do joelho a ponta do pé. Como podem ver na foto abaixo.
"Culotes"
Os burgueses começaram a fazer o que seria o capitalismo no futuro, trocas, negócios, comércio. Inúmeras pessoas se beneficiaram, justamente pessoas que não descendiam da nobreza, não tinham sangue nobre e aos poucos estavam usando cada vez mais essa tipica vestimenta dos nobres. 
Esse feito foi tão desagradável para os nobres e para o rei, que em um determinado dia, um secretário do rei disse da seguinte forma "É melhor não permitir esse povo fazer comércio, daqui a pouco a gente não conhece mais eles".
O capitalismo estava destruindo privilégios, algumas pessoas nunca perceberam que estão atualmente rodeados de bens materiais que eram raridade em séculos passados. Um conjunto de copos de vidro tinha um valor muito maior que atualmente, durante a revolução francesa um grupo chamado "Banda Negra" tinha o costume de se apossar de terras, castelos e propriedades de nobres que foram expropriados com o único objetivo de troca-los por outros bens, dentre esses bens estão: Conjuntos de copos de vidro, talheres de ferro..., hoje em dia qual casa não possui esses bens?
O mesmo se repete com a meia de seda, algo que era exclusivo para os nobres e ricos( Eles sofriam as vezes com ausências desse produto), hoje o que é uma meia de seda? o capitalismo massificou a sua produção. Uma pessoa comum hoje vive com mais conforto que um rei do período feudal. 
Nunca se teve tanto registro do povo adquirindo, comprando, consumindo, satisfazendo-se como ao começo do século XIX até os dias do nosso século XXI, que coincide com o nascimento e desenvolvimento do sistema capitalista.
O capitalismo vai parar de evoluir? muito pelo contrário. Um economista da primeira metade do século XX chamado Joseph Schumpeter. Acreditava que a falência, bancarrota era a prova de que o capitalismo é um sistema dinâmico e que funciona. 
"Joseph Schumpeter"
Para exemplificar esse pensamento, o economista criou uma teoria na qual ele batizou pelo nome de "Destruição criativa". De forma sucinta e breve ele queria dizer que existem e irão existir transformações na sociedade.
Exemplos: Antigamente utilizava-se muito a carroça, lampião, maquina de escrever( Datilografia)..., porém a criação do carro por Henry Ford, as pesquisas desenvolvidas sobre eletricidade por Benjamin Franklin e a expansão dos computadores por parte de pessoas como Steve Jobs, Bill Gates e alguns outros tornaram esses equipamentos esquecidos, ultrapassados, velhos. 
Sem duvida, isso foi terrível para com os profissionais que viviam sobre o oficio dessas máquinas, agora tente imaginar como seria ainda mais terrível que se pelo bem dessas pessoas que sofreram e tiveram suas vidas destruídas; o carro, energia elétrica e o computador fossem proibidos. Se pelo bem daqueles que foram a falência, bancarrota o progresso tivesse que ser interrompido, haveria algum desenvolvimento, progresso na sociedade humana?
Trazendo aos dias atuais, é basicamente o que os taxistas estão tentando fazer com o aplicativo do Uber, sendo que todas as pessoas que usaram esse aplicativo deixaram inúmeros elogios, o que não se segue aos taxistas comuns( Preço alto, qualidade questionável, sem inovação). O mesmo com as Tvs por assinaturas e a Netflix, as companhias corporativas de telecomunicação e sua perseguição ao WhatsApp. 
Todos esses serviços ofereceram preço baixo, boa qualidade e eficiência. Enquanto os "concorrentes" choram para que esses serviços alternativos sejam regulamentados pelo Estado, pois sabem que quando isso acontecer não terão mais nenhuma preocupação com seu emprego burocrático e seu serviço de baixa qualidade, pois o concorrente foi submetido as mesmas tristes condições.  
O capitalismo salvou a humanidade em inúmeros aspectos, os séculos que estão se aproximando serão apenas o palco da demonstração, do que os indivíduos nesse sistema poderão criar e desenvolver. 

- Elizeu Eufrasio.




domingo, 10 de abril de 2016

Imposto é roubo.

Alguém ainda tem dúvida de que imposto é roubo?

Muitas pessoas acreditam que o Estado e os impostos são condições naturais e por isso não devem ser questionados, Porém, não somente o Estado não é legitimo como o imposto é uma forma de roubo.
Qual é a origem do Estado? existem muitas teorias acerca do nascimento dessa instituição. 
Alguns pensadores como Nietzsche, David Hume e Franz Oppenheimer acreditavam que o Estado nasce da conquista, um grupo militar e armado invade um território, impõe suas leis, rouba propriedades e as pessoas dominadas acabam obedecendo por coerção( Força), que é imposta por aqueles que comandam o Estado.
O Estado portanto, é sempre o monopólio do poder e da força, quase não se encontra outras forças na sociedade que possam combate-lo e ser opostas ao Estado. Ou ele elimina todas as forças ou elas se alinham e se tornam aliadas dele. 
A origem do Estado é sempre da forma mais nojenta, crua e insensível que se possa imaginar. Como então ele se mantém? Ele utiliza o imposto. Quanto mais Estado maior o imposto(Tributação) que ele irá cobrar. A palavra "imposto" já fala por ela própria, foi algo imposto que na maior parte dos casos, não houve consentimento ou acordo de permitir que o Estado se aproprie, roube parte da produção dos indivíduos.
Talvez, algum defensor do Estado argumente que o imposto é necessário para realizar obras, construções e criações de projetos na sociedade. E esse pensamento até seria válido se o Estado fosse o único órgão, instituição, que realizasse essas funções. Porém, inúmeras empresas privadas podem fazer tais funções e em grande parte com muito mais eficiência. 
Qual a diferença do Estado e de uma empresa privada? o Estado presta direitos enquanto a empresa privada presta serviços. O direito é obrigatório e o serviço é facultativo, arbitrário. O serviço de uma empresa só é prestado quando as pessoas pedem por ele e no momento em que ele não é mais necessário ou não está agradando, pode ser facilmente renunciado, e a pessoa livre para optar pelo serviço de outra empresa. 
O Estado não tolera isso, se a educação, saúde, segurança, transportes estão ruins, o cidadão não é capaz de alternar. As pessoas que pagam planos de saúde, tem filhos em escolas privadas, mesmo não usando os serviços do Estado ainda são obrigadas a pagarem impostos para fazer com que o Estado sobreviva. Enquanto as empresas só cobram quando acionadas pelas pessoas o Estado rouba mesmo que sem o consentimento delas. 
Outro motivo que torna o Estado ilegitimo é que ele vive do dinheiro do imposto, ele não produz nada, longe de garantir a existência dos outros é na verdade dos outros que ele retira a dele. E como todos sabemos bem, um Estado não pode viver de pouco(Dinheiro), já que ele precisa sustentar políticos, funcionários e toda a sua burocracia. 

- Elizeu Eufrasio. 



sábado, 9 de abril de 2016

O socialismo é impraticável.

O socialismo só funciona nas torres de marfim.

Durante um debate sobre socialismo é comum ouvir aqueles que o defendem falar uma frase que já se tornou um mantra dos sectários dessa ideologia. " Marx foi deturpado." Afinal, Marx foi mal interpretado?
Sobe o que consiste o socialismo? não teria Marx escrito uma teoria que não se aplica ao espirito humano? O fato é que inúmeros países adotaram as ideais ou boa parte delas, a semelhança entre eles é basicamente uma: Ausência de liberdade econômica. Apenas isso? não, a ausência da liberdade econômica resulta na perda de todas as outras. 
O pensador e economista Hayek fez uma constatação brilhante ao perceber que é possível ter liberdade econômica sem ter liberdade politica, mas, o inverso é impossível.
 Alguns países ao decorrer do tempo atingiram uma certa liberdade no campo da economia mas no campo politico isso não se seguiu, temos o exemplo de Singapura, Hong Kong e Chile( Ditadura de Pinochet), foram locais que prosperaram economicamente porém no âmbito politico a situação era perniciosa, abjeta e deletéria. Infelizmente, quando lançamos o olhar para países como a Argentina( antes da entrada de Macri), o governo centralizava ou monopolizava o recurso do papel( Viés econômico) que dessa forma impedia que os jornais, revistas e panfletários pudessem se manifestar contra, lançar criticas e insatisfações ao Estado( Viés politico).

Bakunin, criticou as ideias de Marx.
Bakunin, foi um pensador anarquista e contemporâneo de Marx que teve contato direto com ele durante a comuna de Paris. Bakunin, não conseguia entender, por que no socialismo o Estado é preservado? ele argumenta que Marx fez um erro gigante ao afirmar que deveria existir uma espécie de Estado proletário ou melhor falando ditadura do proletariado. 
Pois, se o Estado não é liquidado após a revolução, ele de alguma forma vai recrudescer, renascer e mesmo que de forma incompleta vai iniciar uma nova forma de opressão. E não importa qual seja a classe, pessoas que estejam dirigindo o Estado durante esse período. 
É bastante otimista acreditar que os tecnocratas irão simplesmente trabalhar diretamente com o monopólio do poder e não se deixar influenciar sobre isso.
Somos seres corrompíveis e o poder corrompe, dessa forma Bakunin, finaliza o pensamento com a seguinte frase "Se você pegar o mais ardente dos revolucionários, dar poder absoluto a ele, assim em um ano ele será pior do que o próprio Czar". É obvio que o Estado tendo poder de desempenhar todas as funções ele irá ter mais e mais poder sobre sua população e será cada vez mais complicado retira-lo desse cenário.
Talvez, esse seja o motivo do Estado no socialismo nunca ter findado para que o comunismo dito "real" pelos marxistas acontecesse. Por que não tem como acabar com o Estado engordando-o, inchando-o, dotando de grandes poderes e responsabilidades. Os revolucionários que assumiam o poder do Estado, pós-revolução, acabavam por tornar-se ditadores piores que os anteriores, vide: Robespierre, Stalin, Fidel Castro, Mao Tsé-Tung...
Outra característica que torna o socialismo algo maligno para os indivíduos é sua capacidade de fomentar celeumas, contendas, brigas..., algo que na obra de Marx é essencial, conhecido pelo titulo de "Luta de classes". Cria-se uma divisão artificial entre Homem e mulher, Homossexual e Heterossexual, Negro e Branco, Trabalhador x Patrão. Seguindo, dessa forma aquela velha máxima romana "Dividir para conquistar", deixando uma sociedade rachada e dessa forma fica muito mais fácil domina-la ou no caso fazer a dita revolução socialista.
Coletivistas são pessoas que dentre inúmeras características que compõe o individuo, escolhem uma e apenas uma característica e a tomam como um todo. Por exemplo, o local onde o individuo nasce, a classe social, "raça"( Conceito não cientifico). E a partir disso, ele vai segregando a sociedade com o seguinte pensamento, todos aqueles que são da minha nação são meus aliados contra todos aqueles que são de uma outra nação( Nacionalismo xenófobo). Todos aqueles que são da minha classe são meus aliados, contra a classe contraria( Coletivismo de classe), Todos aqueles que são da minha "raça", são meus aliados contra todos aqueles de uma "raça" diferente( Coletivismo de raça).
Dessa forma, as pessoas são vistas como uma mera peça em um tabuleiro de xadrez, movimentado ao bel-prazer de um construto maior, seja ele a raça, nação ou o empoderamento da classe social.
A máxima marxista de que a sociedade produziria mediante " De cada qual, segundo sua capacidade: a cada qual, segundo suas necessidades". Cria-se uma sociedade onde aquele que produz com eficiência, que tem grande habilidade meritória acaba sendo visto como o vilão, por conta de improfícuos e ociosos que não produzem o que necessitam, obrigando dessa forma aos mais produtivos a ter de produzirem pelos que menos produzem.
A frase que resumiria essa sociedade é " Quem não chora não mama", pois, se uma pessoa faz birra, quanto mais ela chora e grita, outra terá que trabalhar para realizar os "direitos" que essa pessoa reivindica. 
O socialismo é um modelo que mata no campo social e econômico. Não temos um exemplo de país bem sucedido que usou e utilizou as ideias de Marx e companhia. Mas, temos uma lista de países que se abriram ao livre mercado e até hoje são símbolos de liberdade e prosperidade. O que resta é eliminar o socialismo que aparentemente deu certo nas Faculdades, universidades e Escolas brasileiras. Onde inúmeros professores jurássicos fazem proselitismo dessa teoria que deveria está registrada apenas em museus...

- Elizeu Eufrasio.